A DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E A MUDANÇA NAS PRÁTICAS EM SAÚDE MENTAL

Autores

  • Ângela Brito da Silva Aquino brittoangela51@hotmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Cris de Jesus Vieira Pessoa mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Patrícia Ribeiro de Oliveira mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Quitéria Barbosa dos Santos mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba. Docente
  • Rita de Cássia Oliveira da Rocha mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Sabrina Araújo Pereira mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Sheila Alves da Silva mail@gmail.com
    Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Carapicuíba
  • Luiz Faustino dos Santos Maia mail@gmail.com
    Docente, Faculdade Estácio de Carapicuíba

DOI:

10.24281/rremecs.2018.11.14.spccsaude1.6

Palavras-chave:

Desinstitucionalização, Saúde Mental, Reforma Psiquiátrica

Resumo

O presente trabalho apresenta aspecto do processo de desinstitucionalização que surgiu da necessidade de reformular  a assistência em saúde mental, do modelo hospitalocêntrico para o psicossocial. Pois muitas denúncias de membros da sociedade alegavam modelos de exclusão aos cuidados necessários ao direito humano social. Este trabalho tem como objetivo entender o processo de desintitucionalização na psiquiatria e quais foram as mudanças relacionadas aos cuidados das práticas em saúde mental. Trata-se de  um  estudo  descritivo  de  revisão  da  literatura,  por  meio  da  qual  realizou-se  o  levantamento  da produção científica relacionada ao tema. Os artigos selecionados estavam disponíveis nas bases dados eletrônicos SCIELO e MEDLINE, em língua portuguesa e disponibilizados na íntegra; publicados entre 2012 e 2018, totalizando 15 artigos. Nesse processo de reconstrução da assistência psiquiátrica os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), regulamentados conforme portaria do nº 336, de 19 de fevereiro de 2002, baseiam-se em um atendimento substitutivos ao atendimento hospitalocêntrico manicomial. Essas instituições estão preparadas com atendimento médico e psicossocial a amparar os pacientes com transtornos mentais,  priorizando sua integração social e familiar em busca da sua autonomia. Esses atendimentos vão além de consultas, tendo como atividades diversas oficinas terapêuticas e culturais, roda de conversa, orientações individuais ou em grupo, entre outras. Para entender o que foi a reforma psiquiátrica e quais foram as mudanças significativas. A reforma psiquiátrica consistiu na modificação de saberes e práticas em relação à alienação, na percepção da complexidade do objeto de intervenção e também em recompreender o sofrimento psíquico, bem como em extinguir hospícios internos e externos que têm aceitado determinadas formas de pensar e agir, reinvenção de modos de lidar com a realidade. A solidificação, expansão e qualificação da rede de atenção à saúde mental, especialmente nos CAPS, foram os principais objetivos das ações e normatizações do Ministério da Saúde. Estes se constituem em serviços estratégicos na organização da rede de atenção à saúde mental num determinado território, a expansão destes foi de extrema importância para mudar o cenário de atenção à saúde mental no Brasil. Concluímos que esse processo de desinstitucionalização, é a reforma da psiquiatria. Onde os cuidados que antes eram realizados em hospitais agora são realizados nos CAPS, que foram criados para cada necessidade diferente. Esse processo tem lados negativos e positivos se tratando tanto para paciente como para os profissionais da saúde, por exemplo não ter médicos para atendimento aos finais de semanas. Esse processo foi criado a partir do descaso em clínicas psiquiátricas que somente sedavam os pacientes, fora outro mal tratos. Essa ideia é reintegrar o paciente ao meio em que ele vive e tratá-lo com a  ajuda  da  convivência  dele  com  familiares  e  comunidade,  estar  perto  da  família,  fazer  visitas, conscientizar familiares e a comunidade de como lidar com os surtos. É fundamental que o enfermeiro esteja aberto a várias possibilidades, participe das discussões sobre o processo de reforma psiquiátrica.

Publicado

14-11-2018
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Como Citar

SILVA AQUINO, Ângela B. da .; VIEIRA PESSOA, C. de J. .; RIBEIRO DE OLIVEIRA, P. .; SANTOS, Q. B. dos .; OLIVEIRA DA ROCHA, R. de C. .; ARAÚJO PEREIRA, S. .; ALVES DA SILVA, S. .; SANTOS MAIA, L. F. dos . A DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E A MUDANÇA NAS PRÁTICAS EM SAÚDE MENTAL. Revista Remecs - Revista Multidisciplinar de Estudos Cientí­ficos em Saúde, [S. l.], p. 6, 2018. DOI: 10.24281/rremecs.2018.11.14.spccsaude1.6. Disponível em: http://revistaremecs.com.br/index.php/remecs/article/view/112. Acesso em: 13 set. 2024.